quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Correr, correr, correr...


Correr... Correr o mais rápido que puder correr o mais rápido que suas pernas podem conseguir, (sou eu falando para mim mesmo). Na velocidade dos seus pensamentos, sincronizados com seus sentimentos... Corra! Correr sem olhar para trás, que fique somente a poeira, a trilha dos seus pés, as marcas de que você passou por ali, segure somente que é seu, e largue tudo que é necessário para trilhar seu caminho, espalhe na trilha o necessário para poder voltar!

Lá se vai bem longe, além do que os olhos hoje podem ver, além do imaginável, já mais imaginou ir tão longe. Mas o que te faz correr? O que te faz ir tão longe?

Já que eu espero o mundo girar, parado eu não o percebo nada, fujo do lugar, correndo, eu faço girar, e caso ele gire mesmo, estou mudando, avançando, progredindo...

E se sou capaz de ir tão longe, com certeza lá deixarei tudo que levei, e com outras coisas voltarei, não vou correr atrás do vento, não vou correr para voltar de mãos vazias!

Os meus pensamentos aprimorados, afiados e afinados na linha mais próxima da exigência da exatidão, aproveitamento da paciência.

Os meus sentimentos mais seguros, lapidados e afinados na linha mais próxima da exigência

da perfeição, amar sem esperar retorno, valorizar os verdadeiros valores,

Estou correndo, comecei durante o dia, agora já vejo a noite caindo, sinto até o sereno sobre mim, sim também busco serenidade, encontro na brisa serena da noite, olhando a lua que tão distante tão quieta e tão linda, se faz poderosamente presente em todas as noites. Eu não posso parar...

Eu preciso correr me encontrar e te esquecer... Saber quem sou e para onde vou.

Na tua confusão meu mundo para, e eu não posso parar, a felicidade está logo ali na frente...

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