segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Em cada lembrança, em cada vontade, eu escolho a liberdade!


Trancar-te ei dentro de mim!

Trancar-te ei de modo que o sol não entre, e nem mesmo o ar,

De jeito que nem mesmo um raio de luz possa entrar...

Com correntes, cadeados e arames farpados.

Que sangre até morrer, que morra asfixiado.

Que sangre até a última gota. Que morra...

Que a lua não me traga sonhos, nem o brilho das estrelas o teu olhar

Te guardarei como a menina dos meus olhos,

Como a linha da vida na palma da minha mão.

Gravado esta o teu nome neste contrito coração.

Mas agora, te encontrarei somente em uma simples canção.

E os meus olhos nos seus, são somente lembranças...

Sua boca, seu rosto, fica nos meus sonhos, e será somente isso?

Em cada lembrança se solta uma corrente, e prende-se uma parte de mim.

Em cada vontade, abre-se um cadeado, e perde-se uma parte de mim.

Em cada desejo meu você renasce, e morre uma parte de mim.

Assim decidi, dar-te a liberdade, soltando a tua mão...

Que dance às lembranças nas batidas do meu coração.

Deixo agora de ser de plástico e me devolvo a vida!

Paixão és a parte fraca do meu ser.

Coração, que de carne fez-se de brinquedo,

E que se quebrou, e assim lembrou-se do que realmente é...

E não mais se iludindo nas suas próprias vontades,

Renasce de um amor próprio.

Solto estou, livre sou na minha dança.

2 comentários:

  1. Realmente um texto bem profundo!
    Gostei do seu blog! Vou te seguir! rsrs
    Se quiser me visitar no meu blog: www.abrangent.blogspot.com
    Bjokas.

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