quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

saudades do maior amor do mundo.

Sempre fui centro das atenções. Criada pelos avós, mimada pelos padrinhos, rodeada de amigos, bem feliz no meu "mundinho". Nunca imaginei o perigo que tinha dos portões da escola pra fora...
como era bom ter que ir a escola!
Nunca "dei a cara a tapa", não precisava, tinha quem fazia por mim.
Nunca precisei correr pra alcançar alguma coisa, tinha quem me desse.
Nunca precisei lutar, tinha quem me protegesse.
Nunca ninguém reclamou do meu jeito de ser, a não ser a vida, agora!
Minha vida, minha base...
Ver as coisas mudar nos faz amadurecer, mas... socorro isso inclui perder pessoas?
Meu Deus eu não quero, perder o meu chão. Eu me lembro das coisas de crianças, meu avô me pegando no colo, me ensinando matemática, me dizendo que eu não precisava ter medo de dormir sozinha, me defendendo quando eu aprontava.
É, o mundo não é meu quarto, e eu ainda não cresci o bastante...
Só sei que eu não sou mais o centro das atenções, que eu preciso dar a cara a tapa, correr atrás dos meus objetivos, e valorizar o que realmente importa.
A vida, quem se tem e não o que se tem.
Fico muito feliz por ter muito mais pra agradecer a Deus do que pra pedir pra Ele.
No entanto, sempre, tudo que eu alcançar na minha vida eu sempre vou oferecer a minha a minha familia. E a base da minha familia, meus avós.
Iara e Mario. Tudo pra mim. A saudade bate forte porque esse é o maior amor do mundo.

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